O Reajuste de Plano de Saúde para Pessoa Física é um tema que afeta diretamente milhões de brasileiros, já que está ligado ao equilíbrio entre custos médicos crescentes e a sustentabilidade financeira das operadoras. Em 2023, por exemplo, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) estabeleceu em 9,63% o limite máximo de aumento para planos individuais e familiares.
Esse reajuste ocorre geralmente no mês de aniversário do contrato e tem como objetivo repassar os custos de consultas, exames, internações, medicamentos e outros serviços. Existem dois tipos principais:
Reajuste anual: aplicado uma vez por ano, sempre regulado pela ANS, que define um percentual máximo.
Reajuste por faixa etária: ocorre quando o beneficiário muda de grupo de idade, o que reflete o aumento de risco e maior utilização dos serviços de saúde.
As faixas etárias definidas pela ANS vão de 0 a 18 anos até 59 anos ou mais, distribuídas em dez grupos. O último reajuste por idade acontece dos 58 para 59 anos, evitando aumentos abusivos na terceira idade.
A ANS também determina que os beneficiários sejam informados sobre qualquer reajuste com, no mínimo, 30 dias de antecedência, garantindo transparência no processo.
Como lidar com os reajustes
Para que os aumentos não comprometam o orçamento familiar, algumas estratégias podem ajudar:
Revisar o orçamento: avalie o impacto do reajuste e ajuste seus gastos para não perder a cobertura.
Negociar com a operadora: em alguns casos, é possível migrar para um plano semelhante com valor mais acessível.
Adotar hábitos saudáveis: cuidar da saúde reduz a necessidade de uso frequente do plano, ajudando a equilibrar custos no longo prazo.
O Reajuste de Plano de Saúde para Pessoa Física é inevitável, mas estar informado sobre as regras da ANS, conhecer seus direitos e planejar com antecedência faz toda a diferença para manter a proteção sem comprometer as finanças.
Para entender melhor as opções disponíveis e encontrar o plano ideal para sua família, consulte um corretor especializado.