Descubra quais fatores contribuíram para isso e conheça as novidades do futuro do sistema financeiro
O dinheiro e o sistema financeiro são parte do nosso cotidiano. Por meio deles, pagamos contas, recebemos nosso salário, compramos comida e outros suplementos para sobreviver. No entanto, muito mudou nos últimos anos quando falamos do sistema financeiro.
Antes da internet se popularizar, era frequente a ida a bancos para fazer depósitos, pagar boletos, fazer saques para obter dinheiro em mãos, além da ida na agência para resolver questões burocráticas. No entanto, situações como essas têm se tornado cada vez menos frequentes com a expansão da tecnologia.
O cenário e o comportamento das pessoas mudaram. Agora, as contas são pagas pela internet, as transferências são feitas em menos de um minuto, os processos burocráticos são feitos com mais facilidade e a procura atual das pessoas são pelas melhores criptomoedas e as caixinhas para investir.
Ou seja, a procura por abrir conta em bancos tradicionais vem diminuindo cada vez mais, ao passo que a procura por investimentos tem se popularizado. Essas mudanças não se deram só pela expansão da internet.
Com certeza, ela foi o principal facilitador, mas há outros fatos que contribuíram para a mudança do sistema financeiro tradicional como conhecíamos. Confira alguns dos fatores que contribuíram para essas mudanças e saiba o que esperar desse sistema.
Influenciadores digitais financeiros
No Brasil, a população não possuía um acesso facilitado para aprender sobre educação financeira, muito menos sobre como a economia, os impostos e os investimentos funcionam. No entanto, isso mudou com a chegada da internet e dos influenciadores digitais.
Com as redes sociais e os blogs, algumas pessoas começaram a trazer assuntos relevantes para a população, entre eles os temas de educação financeira e investimentos. Assim, diversos influenciadores do mundo das finanças, como Nath Finanças e Nathalia Arcuri, começaram a simplificar algo que a maioria da população achava um monstro de sete cabeças.
Bancos digitais
Junto com a influência digital, as fintechs foram surgindo. Mais conhecidos como bancos digitais, a premissa desse novo formato é que você controle seu dinheiro com a palma da sua mão, ou seja, pelo smartphone.
Além disso, você abre sua conta sem grandes burocracias, sem sair de casa e sem pagar taxa alguma para isso — ao contrário dos cartões de crédito da época, que possuíam uma taxa fixa, independentemente da frequência com que você utilizasse o cartão.
A popularização dos bancos digitais diminuiu a força dos bancos tradicionais, mas também os fez adaptar seu sistema, acompanhando as fintechs com cartões sem anuidade e contas correntes sem taxas. No entanto, a maior parte das pessoas, em especial os jovens, utilizam bancos digitais pela praticidade de abrir uma conta e administrá-la.
Corretora digital de investimentos
Da mesma forma, corretoras de investimentos também se modernizaram. Na maioria das vezes, para investir, era preciso contratar alguém para administrar os investimentos, seja por meio do banco, seja por meio de uma corretora.
No entanto, com o conhecimento transmitido por influenciadores digitais sobre o sistema financeiro e com a abertura de corretoras digitais de investimentos (algumas integradas com bancos digitais), as pessoas começaram a investir por conta própria em razão da praticidade de abrir uma conta, investir sem sair de casa e acompanhar os investimentos com praticidade.
Criptomoedas
Recentemente, bancos digitais têm disponibilizado outra forma de investimento: as criptomoedas, que têm se tornado um dos assuntos mais comentados no sistema financeiro dos últimos tempos.
Com essa democratização, investimentos em bolsa de valores e tesouro direto têm sido trocados por criptomoedas não só pela praticidade, mas também pelo retorno que elas dão. A tendência é que, cada vez mais, as pessoas procurem por esse novo sistema de investimento e de administração do seu próprio dinheiro, que garante autonomia e controle sobre os valores investidos.