sex. nov 22nd, 2024

Você já deve ter passado por alguma situação bem estressante durante o seu dia a dia, talvez, chegue no final da semana simplesmente esgotado, e conte cada segundo para que chegue logo o sábado e domingo para poder repor suas energias e começar tudo de novo. 

Por mais que, muitas vezes, esse esgotamento e cansaço acumulado pareçam ser normais, saiba que é preciso ficar atento aos sinais que seu corpo dá e que acredite, eles podem ser bem mais prejudiciais do que você pensa. 

Se você é daquelas pessoas que trabalha muito na sua indústria 5.0 ou em qualquer segmento, e vive estressada e se sentindo sobrecarregada, saiba que você pode ser vítima da síndrome de burnout. No texto de hoje, vamos falar tudo sobre esse que é considerado um dos grandes males na atualidade, então vem com a gente para não perder nenhum detalhe. 

O que é a síndrome de Burnout?

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a síndrome de burnout é classificada como um fenômeno ocupacional, não sendo de fato uma doença, mas sim, um dos fatores que influenciam o estado de saúde de uma pessoa, fazendo com que ela precise procurar atendimento médico. 

Ela é considerada um distúrbio emocional, proveniente justamente do excesso de trabalho, principalmente em um ambiente ou uma atividade que a pessoa não está satisfeita, é muito desgastante, competitivo ou demanda um grande nível de responsabilidade. 

Qual a origem do Burnout?

O termo Burnout é considerado antigo, sendo criado em 1974 pelo psicanalista americano Herbert Freudenberger, sendo aplicado apenas dentro do ambiente corporativo e usado para descrever o adoecimento dele e de seus colegas de trabalho, devido a alta carga de trabalho e qualquer insatisfação que ocorra dentro do ambiente empresarial. 

Qualquer sintoma que represente estado de exaustão emocional, mental e física, causada pelo trabalho, como o anúncio de produtos em uma plataforma de divulgação, por exemplo, pode ser englobada na síndrome de burnout. 

Para se ter uma noção de seus impactos, de acordo com estudos Stress Management Association, cerca de 4% da população mundial sofrem com esse mal, sendo que 30% são brasileiros, fazendo com que o Brasil seja o segundo país no ranking ficando atrás apenas do Japão. 

Quais são seus principais sintomas?

Existem três sintomas principais na síndrome de Burnout: exaustão, menor identificação com o trabalho e sensação de redução de capacidade profissional, porém, a OMS aborda mais diversos outros sintomas que podem ser identificados. 

Entre eles, temos a dor de cabeça frequente; alterações no apetite; insônia; dificuldade de concentração; sentimento de fracasso e insegurança; isolamento;fadiga; pressão alta; dores musculares; alterações nos batimentos cardíacos e problemas gastrointestinais. 

Como tratar a síndrome de Burnout?

Para conseguir tratar a síndrome de Burnout, o recomendado é o tratamento psicológico, e em alguns casos específicos, o uso de medicamentos como antidepressivos, porém, todos devem ser receitados e verificados pelo médico competente. 

Além do atendimento psicológico, é fundamental que ocorra uma mudança dentro da sua rotina, se você não está satisfeito no seu trabalho atual com a gestão industrial, ou sente que está carregando uma carga excessiva, é fundamental desacelerar e procurar uma área diferente. 

Busque encontrar novas opções dentro do mercado de trabalho ou mude sua rotina, comece a fazer exercícios, meditação, trabalhe uma quantidade menor de horas por dia, e encontre soluções para que você consiga dar conta de seu trabalho sem perder a cabeça. 

Agora que você já conhece mais sobre a síndrome de burnout fique atento a todos os sinais correspondentes dela e busque se atentar e fazer mudanças cruciais para a sua saúde mental e física, se gostou do texto e achou ele útil, compartilhe com seus amigos, até a próxima. 

Este artigo foi escrito pela equipe do Soluções Industriais.