Saber quanto cobrar por um curso online é uma dúvida frequente para aqueles que desejam comercializar produtos digitais.
Especialmente quando falamos em curso EAD, um dos infoprodutos mais buscados, a precificação pode ser um grande desafio.
Afinal, assim como é preciso ter cuidado para colocar o valor justo ao conteúdo, o preço é exatamente o maior diferencial competitivo do mercado online em relação ao ensino presencial.
Para se ter uma ideia, segundo o Guia do Estudante, as mensalidades de cursos online podem custar de 20% a 70% menos do que a modalidade presencial.
Nesse cenário, o que pode ser um excelente argumento de venda também pode ser um caminho perigoso para uma precificação errônea.
Por isso, se você está começando a vender seus infoprodutos e não faz ideia de quanto cobrar por um curso online, hoje vamos apresentar algumas perguntas que você deve responder antes de definir o valor do seu trabalho.
Mas, antes de saber quanto cobrar, veja o que é e as vantagens de investir em minicursos para potencializar seus ganhos:
Quanto cobrar por um curso online? 6 dicas para chegar ao valor ideal
A precificação é uma das maiores questões para quem quer começar a empreender.
Quando falamos em mercado digital e produtos virtuais, esse ponto é ainda mais delicado. Afinal, quanto se deve cobrar por um curso online, por exemplo?
Por não saber como precificar, muitos produtores digitais caem no erro de nivelar por baixo, oferecendo infoprodutos por valores inferiores ao que realmente valem.
Para evitar que isso aconteça com você, hoje vamos mostrar algumas dicas que podem te ajudar a chegar ao preço justo e descobrir quanto cobrar por um curso online.
A seguir, veja tudo o que você deve considerar na hora de precificar seu material.
1. Qual valor o seu curso entrega?
A principal etapa para descobrir quanto cobrar por um curso online é analisar seu produto criticamente e entender qual é o real valor que ele irá entregar para seus clientes.
Por exemplo, um curso online sobre investimentos não ensina apenas a mexer com dinheiro, mas a conquistar a liberdade financeira — uma das coisas mais valiosas que uma pessoa pode alcançar.
Além disso, se há um conteúdo muito exclusivo, esse ponto também deve ser considerado na hora da precificação. Quer outro exemplo?
Pode ser que, em seu curso, você apresente uma estratégia exclusiva e comprovada de recolocação no mercado que ajude os alunos a conquistar a vaga de emprego dos sonhos. Se aquele conteúdo é original seu, certamente valerá muito mais.
Assim, para entender quanto cobrar por um curso online é preciso saber exatamente qual transformação o seu produto irá gerar na vida do consumidor.
2. Quão especialista você é no assunto?
Um curso de culinária com o Henrique Fogaça, renomado chef de cozinha, sem dúvida valerá muito mais do que o de um cozinheiro desconhecido.
Isso tudo está relacionado com a percepção de autoridade que o produtor possui, e deve ser considerado ao pensar sobre quanto cobrar por um curso online.
Vender um conteúdo ensinando algo que você aprendeu sozinho, na prática, não é apenas possível, mas pode ser um excelente negócio.
No entanto, você deve ter em mente que o valor do seu produto será proporcional ao quão especialista naquele assunto o produtor é.
Dessa forma, fatores como experiências na área, tempo de mercado, marca pessoal, especializações, e outros pontos que podem validar sua expertise também devem ser considerados, pois influenciam diretamente no valor do seu produto.
3. Quanto vale o seu esforço?
Os infoprodutos são um mercado muito rentável, afinal, basta que você se dedique por algum tempo para criar um curso online e, depois, possa comercializar o arquivo para muitas pessoas.
Assim, diferente dos produtos físicos, produzidos um a um, a produção do material digital acontece uma única vez.
No entanto, um grande erro de produtos digitais é acreditar que por o negócio ser muito escalável, ele é fácil ou não exige esforços.
Quando você estiver pensando sobre quanto cobrar por seu curso online, não pense apenas nos poucos dias de produção, mas lembre-se do quanto investiu em conhecimento para que, hoje, pudesse ensinar outras pessoas.
Toda sua trajetória precisa entrar na conta. Afinal, para fazer você faz hoje foram necessários dois, cinco, dez anos de estudo, e o seu consumidor irá receber tudo isso pronto, aprender tudo o que você sabe em poucas horas de conteúdo.
4. Qual o valor praticado no mercado?
Outro aspecto que você deve considerar ao definir o valor do seu curso online é a média praticada por seus concorrentes de mercado.
Essa é uma prática comum para empreendedores ao começar um novo negócio. Antes de colocar seu produto para venda, eles buscam entender quanto as empresas do mesmo segmento estão cobrando por soluções semelhantes.
Dessa forma, faça também uma pesquisa por todo o mercado de infoprodutos, acesse plataformas EADs e busque por cursos de abordagem semelhante à sua. Veja o valor pelo qual esses materiais estão sendo vendidos.
Esse processo pode ajudar a chegar à precificação ideal: nem muito alto para afastar potenciais alunos, nem baixo demais para que você saia no prejuízo e desvalorize seu trabalho.
Além disso, a pesquisa pode ser muito interessante não apenas para chegar a um valor viável, mas também para encontrar oportunidades de negócio, entender quais as lacunas do mercado e criar novos cursos online.
5. Quem é a sua persona?
Não dá para falar de precificação sem pensar em quem é o seu cliente ideal. Qual é o aluno que você deseja alcançar? Quais seus objetivos? Quanto ele está disposto a investir?
Essas são algumas das perguntas que você precisa responder para descobrir quanto cobrar por um curso online.
Pense no momento de vida que a pessoa que irá comprar o seu produto digital está: um estudante, por exemplo, pode não ter uma renda tão alta para investir em um curso online.
Já um profissional formado, adulto, que possui uma renda mais estável, pode partir em busca de especializações que, consequentemente, custará mais caro.
Além disso, outro ponto para considerar é o nível do seu material. Um curso básico tende a ser mais barato do que um avançado, que pela riqueza de informações e conhecimento, pede um investimento mais alto.
6. Quais foram suas despesas para criar o curso online?
Para finalizar, o último pilar que você deve considerar ao precificar seu material é colocar no papel quais foram suas despesas para criar o curso online.
Mesmo que você já tenha todos os equipamentos em casa e não tenha investido financeiramente naquele produto, você não pode se esquecer que houve um investimento de tempo — tempo esse que você poderia estar realizando outra atividade e recebendo por ela.
Além disso, você certamente também precisará arcar com custos de luz, internet, talvez um programa de edição, uma plataforma EAD para hospedagem, e outros recursos necessários para conseguir criar um infoproduto.
Dessa forma, é muito importante que você coloque na ponta do lápis tudo o que foi investido, seja em aspectos de recursos ou tempo para que o curso estivesse pronto para ser vendido.
Pode ter certeza: se você precificar para menos, no final de tudo, a conta não irá fechar, e você terá gasto mais do que o seu retorno final.
Agora que você sabe como descobrir quanto cobrar por um curso online, que tal conhecer outros recursos que você pode oferecer aos seus alunos para aumentar ainda mais a percepção de valor do seu produto? Veja algumas dicas no vídeo abaixo:
Este conteúdo foi escrito pela equipe da EAD Plataforma, uma plataforma online de ensino a distância que te permite criar e vender cursos na internet. Simples, intuitiva e com preço acessível, a EAD Plataforma atua no mercado desde 2014 e já conta com mais de 1200 clientes.