sex. nov 22nd, 2024

Segundo o Sindipan-MT, 76% dos brasileiros comem pão no café da manhã. A variedade é infinita: francês, branco, fatiado, de fermentação natural, integral e sem glúten. Mas, afinal, o pãozinho é vilão ou nutrição?

A receita é datada de milhares de anos. Os formatos e tipos são praticamente infinitos. O pão, considerado um dos alimentos mais tradicionais em todo o mundo e verdadeira paixão nacional, segue em alta. O primeiro quadrimestre de 2020  registrou um aumento de 6,2% em faturamento e 7,1% em volume na categoria de pães industrializados.

Os números representam, respectivamente, R$ 1,8 bilhão e 143 mil toneladas, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados (Abimapi). Ainda, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Panificação e Confeitaria (ABIP), o mercado de panificação e confeitaria faturou R$ 105,85 bilhões no país, o que representa um crescimento de 15,3% em relação a 2020. 

Mas, além do tradicional pãozinho francês, a cesta de saudáveis cresceu 32% e a categoria de pães saudáveis acompanhou esse movimento, principalmente com ganho de presença junto ao público jovem, aumentando o consumo e representando 30% dos consumidores da categoria. Tão importante que é, o pão ganhou um dia para chamar de seu e, inspirada no Dia Mundial do Pão celebrado em 16 de outubro, especialista da Jasmine Alimentos desvenda mitos e verdades sobre o alimento que já foi cunhado como “vilão” na rotina de quem quer emagrecer e se alimentar de forma mais saudável. 

Culpem o carboidrato?

É importante esclarecer que nenhum alimento ou preparação pode ser considerado “herói” ou “vilão” da alimentação. Da mesma forma, nenhum alimento “engorda” e “emagrece” de forma isolada. “A alimentação saudável é um conjunto de decisões, ações e hábitos. E nesse contexto, destacam-se: o consumo diário de frutas, legumes e verduras; a ingestão adequada de água; alimentar-se de comida de verdade.

Selecionar produtos industrializados de boa qualidade nutricional com a leitura e compreensão da lista de ingredientes; evitar o consumo de açúcares e seus derivados, bem como gorduras hidrogenadas presentes em margarinas e alguns produtos industrializados; atentar-se à quantidade de gordura saturada; e priorizar grãos e cereais integrais”, explica a nutricionista e consultora da Jasmine Alimentos, Adriana Zanardo. 

“As pessoas tendem a culpar o carboidrato injustamente”, complementa, O aumento da prevalência da obesidade ocorreu em paralelo com a produção em larga escala de insumos agrícolas de alto rendimento e baixo custo, como milho, soja e trigo. Somado a isso, a população passou a ingerir pães industrializados e ultraprocessados, ricos em calorias, sal, açúcares e gorduras.

Esses hábitos, associados ao sedentarismo e ao estilo de vida não saudável como um todo, contribuíram para o ganho de peso da população e a formação dessas associações diretas. “O pão comumente consumido nos dias atuais é o pão industrializado e, por isso, é de extrema importância que seja escolhida uma opção de boa qualidade nutricional, ainda mais considerando seu provável consumo diário”, conclui Adriana.

Pão nosso de todos os dias 

O pão pode ser considerado um alimento nutritivo, desde que analisada sua composição e combinações. “Uma receita base, por exemplo, tem farinha de trigo refinada, água, fermento biológico, açúcar e sal. A farinha de trigo no Brasil é enriquecida com ferro e ácido fólico, mas uma unidade de pão não é suficiente para ser fonte desses nutrientes. Ou seja, essa receita básica de pão possui calorias e carboidratos”, explica. 

Levando em consideração o controle da insulina e glicemia, a melhor forma de consumir o pão é combinando com recheios à base de proteínas e fibras, como creme de ricota, frango, pasta de grão-de-bico e legumes. Dessa forma, o esvaziamento gástrico fica mais lento, e a absorção do carboidrato mais devagar e controlada, evitando picos glicêmicos e liberações intensas de insulina. “Esse controle é importante para auxiliar na prevenção de Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), como obesidade, diabetes, hipertensão e alterações em colesterol e triglicérides”, complementa a nutricionista. Outra dica simples é retirar o miolo para que a porção do pão em si fique menor. “A casca do pão tem exatamente a mesma composição do miolo”, explica. 

Democrático e versátil, o pão pode ser consumido como café da manhã, lanche da tarde e até em um jantar quando bem planejado. “Levando em conta o ciclo circadiano, ou seja, o ritmo pelo qual o corpo regula o dia e a noite, é importante atentar para a quantidade de alimentos, preparações e produtos como um todo, facilitando a liberação de hormônios específicos para cada período. Por exemplo, é indicado fazer a última refeição do dia em até, no máximo, duas horas antes de dormir para ajudar a regular o sono de forma mais efetiva do que deitar com a sensação de estufamento”, detalha Adriana.

Todo pão é bom?

O melhor pão é o pão verdadeiramente integral, livre de aditivos artificiais, sem excesso de gordura saturada e com o mínimo de ingredientes possíveis. O que caracteriza o pão ser realmente integral é a presença exclusiva de farinhas de cereais e/ou grãos integrais e nada de farinhas refinadas, respeitando de fato a integralidade dos alimentos. 

Do ponto de vista nutricional, o pão branco possui uma preparação pobre, visto que sua receita básica leva farinha de trigo refinada, água, fermento biológico, açúcar e sal. 

Atualmente, os reconhecidos pães de fermentação natural estão em alta e podem ser mais vantajosos, por serem livres de aditivos artificiais, como conservantes, emulsificantes e aromatizantes. “Como eles têm um processo natural de produção, um pão de fermentação natural com bons ingredientes pode ter melhor digestibilidade e preservação de nutrientes”, explica Adriana. 

Por fim, o pão sem glúten é específico para uma dieta de restrição ou para quem deseja evitar o consumo do glúten, mas não possui menos calorias para uma dieta de emagrecimento. “Tudo depende da composição nutricional deste pão, pois pode ser que a farinha de trigo seja retirada e incluso ingredientes mais nutritivos, como a farinha de linhaça, assim temos um pão altamente benéfico.” Cabe lembrar, que o glúten é prejudicial para quem tem Doença Celíaca, sendo necessária a retirada completa da dieta. Há também pessoas com intolerância e sensibilidade ao glúten, sendo indicado a retirada ou a menor exposição possível ao componente. 

“Definitivamente, o pão não é um alimento hipercalórico. Fato é que devemos consumi-lo com moderação e atentando para os recheios que podem acompanhá-lo. Lembre-se: emagrecer ou manter o peso depende do equilíbrio entre a ingestão e o gasto calórico. A dica é escolher pães nutricionalmente ricos, com maior concentração de fibras e grãos, como os integrais”, finaliza.

Portfólio recheado de saúde

Reforçando a missão de compartilhar com o mundo os benefícios da comida de verdade, a Jasmine Alimentos possui uma linha de sete pães sem glúten: Milho, Batata Doce, Coco, Frutas e Castanhas, Tradicional, Multigrãos e Chia e Ervas Finas, além dos pães de hambúrguer Original e Australiano. Os produtos da Jasmine Alimentos aderem à tendência clean label, na qual as embalagens são de fácil compreensão e autênticas em relação aos ingredientes da composição, além de não possuírem aditivos artificiais e ingredientes de origem animal.

“Nossos pães são indicados para quem busca uma alimentação gluten free por razões médicas e para aqueles consumidores que priorizam uma alimentação mais leve e saudável”, destaca a especialista de marketing da Jasmine Alimentos, Indra Adimari. Recentemente, a empresa anunciou sua nova linha de wraps (pães achatados), sem glúten e com três sabores: Tradicional, Chia e Linhaça, e o inédito Espinafre – primeiro sabor do tipo para wraps no mercado brasileiro. Saborosos e práticos, os wraps são veganos, possuem baixo teor de sódio e gluten free. 

Sobre a Jasmine Alimentos

A Jasmine Alimentos é uma empresa referência em alimentação saudável. Com produtos categorizados em orgânicos, zero açúcar, integrais e sem glúten, a marca visa atingir o público que busca alimentos verdadeiramente saudáveis, práticos e saborosos. A operação da Jasmine começou de forma artesanal há 30 anos, no Paraná. A Jasmine está consolidada em todo Brasil e ampliando sua atuação para a América Latina.

Desde setembro de 2022, a marca pertence à M. Dias Branco – líder nacional em massas e biscoitos. A empresa possui mais de 17 indústrias e 28 centros de distribuição instalados em diferentes estados brasileiros, assim como processos de exportação para mais de 40 países. Mais informações: www.jasminealimentos.com.