Aprender outro idioma traz muitos benefícios cognitivos. Manter o cérebro sempre em atividade traz reflexos positivos no futuro, principalmente na terceira idade. Entenda mais sobre isso agora.
Além de poder conhecer e entender outras linguagens e culturas, estudar novos idiomas desenvolve a memória, ajuda no raciocínio e tomadas de decisões com mais rapidez, e também é capaz de atrasar algumas doenças degenerativas, como o Alzheimer.
Tudo isso é comprovado por alguns estudos científicos realizados nos últimos anos. Eles confirmam a importância e os benefícios que aprender novos idiomas traz para a cognição. Você pode escolher aprender inglês online ou presencialmente… Confira alguns benefícios de aprender uma nova língua a seguir.
Melhora do raciocínio e percepção
Uma pesquisa realizada na Universidade da Espanha demonstrou que as pessoas que falam mais de um idioma são capazes de manter o foco em informações importantes e são mais observadoras. Além disso, elas conseguem filtrar o que é relevante com mais facilidade, identificando informações equivocadas.
Mais facilidade para desenvolver habilidades multitarefas
Saber falar mais de um idioma permite a transição entre dois sistemas cerebrais mais facilmente, o da fala e o da escrita, especialmente em crianças.
Essa habilidade ajuda na capacidade de conciliar várias tarefas ao mesmo tempo. Ao fazer isso, o cérebro consegue se revezar entre estruturas linguísticas diferentes.
Ajuda no fortalecimento da memória
Aprender novos idiomas também serve para proteger a memória, mesmo em adultos. Pesquisadores americanos descobriram que quem falava quatro ou mais idiomas tinha menos chance de desenvolver algum problema cognitivo quando comparado a quem falava apenas dois idiomas.
Aumenta a capacidade de tomada de decisões
Estudo realizado pela Universidade de Chicago identificou que pensar e raciocinar em outro idioma melhora a capacidade de tomar decisões ao diminuir inconsistências cognitivas. Isso se dá porque, ao usar um idioma estrangeiro, as decisões são consideradas mais sistemáticas e menos relacionadas a fatores negativos — processo comum que acontece ao usar o idioma nativo.
Diminui os riscos de desenvolver Alzheimer ou demência
Vários estudos realizados sobre o assunto revelaram que, para os adultos que só falam um idioma, os primeiros sintomas de demência e Alzheimer começaram a se manifestar mais cedo.
Falar mais de um idioma faz bem ao cérebro
Cientistas que fizeram avaliações com as mesmas pessoas na juventude e também na terceira idade identificaram um padrão de resultados. Aqueles que haviam se comunicado em mais de um idioma durante a vida apresentaram melhor desempenho cognitivo nos testes aplicados.
Resultados de estudos apontam que aprender um novo idioma, mesmo depois de adulto, estimula diferentes áreas do cérebro, como aquelas vinculadas à linguagem.
O ato de aprender uma nova língua ativa o córtex pré-frontal, fazendo novas conexões neuronais e incentivando o nascimento de novos neurônios. Tudo isso resulta em manter o cérebro mais atento e com melhor desempenho da memória.
Em idosos bilíngues, a ciência comprova a preservação e a manutenção de funções cognitivas, proporcionando melhor organização da atividade cerebral e postergando o aparecimento de doenças de demência.
Falar mais de uma língua promove uma maior reserva cognitiva aos praticantes. Isso implica dizer que desde cedo, a partir da época do ensino infantil e início das atividades intelectuais, já é possível começar a fazer a reserva para prevenir o envelhecimento do cérebro.
A aprendizagem de um novo idioma é recomendada para idosos como uma prática positiva para preservar a memória. Os benefícios são muitos, e a execução pode ser feita por meio de estratégias como repetição de informações, passar a ouvir música e filmes no idioma escolhido, escrever cinco palavras novas por dia e construir frases com elas, entre outras.