sáb. dez 7th, 2024

Quando pensamos no termo câncer, normalmente as primeiras coisas que vêm a nossa mente são aquelas que afetam a mama, a pele e a próstata. Todavia o câncer bucal é tão perigoso quanto os outros, e ainda possui o agravante de que a nossa falta de cuidados com a boca pode acabar desencadeando neles.

Contudo, antes de você saber quais hábitos podem ocasionar esta doença é importante entender o que ela é.

O câncer bucal é um tipo maligno de tumor, do qual pode aparecer nas estruturas como língua, lábios, bochechas, gengiva, orofaringe ou palato. Como sintomas, aparecem feridas, das quais demoram para cicatrizar, caroços e ínguas na área do pescoço.

Hábitos que geram o câncer bucal

De acordo com o INCA (Instituto Nacional de Câncer), estima-se que a cada ano do triênio 2020/2022, foram diagnosticados 15.190 novos casos de câncer de boca e orofaringe no Brasil, sendo que destes, 11.180 casos foram em homens, enquanto 4.010 mulheres foram diagnosticadas.

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Dado os números, quais são os fatores de risco que são associados ao câncer na cavidade bucal? Comecemos por um dos fatores que mais contribuem para o aparecimento de um carcinoma na região bucal, o tabagismo. Não sendo restrito somente ao uso do cigarro, o hábito de consumir tabaco eleva o risco de desenvolvimento em 10 vezes mais. 

É importante dizer que atualmente, de acordo com dados da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) em 2021, 9,1% da população brasileira consome alguma forma de tabaco.

Seja através do cigarro ou outros produtos como: charuto, cachimbo, fumo de rolo, rapé e, inclusive, o popular narguilé. Além do tabagismo, o consumo excessivo de álcool e a má escovação são hábitos que podem levar um indivíduo a desenvolver o câncer de boca, que também podem prejudicar procedimentos odontológicos como o implante de dente.

Sintomas do câncer bucal

Primeiramente, é necessário entender que alguns dos sintomas que indicam o câncer de boca também podem ser sinais de problemas benignos, ou seja, nem sempre quer dizer que você está com um tumor maligno, por isso sempre consulte um médico ou um dentista para avaliá-lo no local.

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Tendo dito isso, os sintomas são: 

  • Feridas na região bucal que não cicatrizam;
  • Dores na região bucal, mesmo com prótese fixa;
  • Inchaço nas bochechas junto a caroços;
  • Manchas na cavidade bucal;
  • Garganta com feridas;
  • Sensação de algo preso constantemente na garganta;
  • Dificuldade para realizar a mastigação e deglutição;
  • Rigidez ao mover a mandíbula ou língua;
  • Dormência na região bucal;
  • Nódulo na região do pescoço.

Contudo, como foi dito antes, os sintomas podem não indicar que é uma neoplasia maligna, por exemplo, inchaço na gengivas e bochechas são parte do pós procedimento de implante dentário.

Assim feridas na boca podem ser sinal de aftas e dores bucais podem ser algum outro problema de natureza benigna.

Tratamentos e como evitar o câncer bucal

Tenho o diagnóstico positivo para câncer de boca dado por um médico, o que eu faço? Existem algumas alternativas de procedimentos para se tratar deste tipo de doença. Todavia, o melhor tratamento é feito antes mesmo de contrair a doença, com hábitos que podem ser a chave para evitar o câncer bucal. 

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Sendo assim, além de evitar os principais fatores de risco para a doença, que são fumar, excesso de bebidas alcoólicas, manter a higiene bucal é um fator muito importante na prevenção de qualquer doença bucal. Inclusive é importante que pessoas que possuem prótese dentária, tenham muito mais atenção com a higiene.

Isso porque problemas bucais além de obviamente serem prejudiciais à saúde, podem obstruir o implante feito. Fazendo com que a eficácia do tratamento, que pode chegar a 98%, diminua consideravelmente.

Sendo assim o cuidado, são necessários a vida toda, fazendo que a higiene minuciosa de quem fez um implante dental vá além do pós-operatório.

No entanto, no que se diz respeito aos tratamentos disponíveis para lidar com o câncer de boca, as opções são dadas de acordo com a gravidade que o problema é descoberto. Ainda sim, na maioria dos casos são resolvidos por intermédio de intervenção cirúrgica.

Porém antes é realizada uma avaliação para que o paciente realize o tratamento adequado para o caso, podendo ser feito sessões de radioterapia ou quimioterapia, ao invés da cirurgia.

Conteúdo desenvolvido pela equipe do Conviva Melhor, blog criado com o intuito de melhorar a saúde e o bem-estar por meio de conteúdos que reforçam a importância dos cuidados regulares.